DIA 27 DE JULHO - DIA NACIONAL DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

No dia 27 de Julho, no Brasil, foi celebrado o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. A data é símbolo da luta das trabalhadoras e dos trabalhadores brasileiros por melhorias nas condições de saúde e segurança no trabalho. O dia comemorativo propõe uma reflexão sobre como os ambientes e processos de trabalho podem determinar tanto a saúde quanto os acidentes e o adoecimento dos trabalhadores. Mais ainda, evidência a necessidade de adoção de medidas e ações preventivas para mudar o atual cenário dos trabalhadores no Brasil.

No início da década de 70, a iniciativa do Banco Mundial em cortar os financiamentos para o Brasil, caso o quadro de acidentes de trabalho não fosse revertido, resultou na publicação das portarias nº 3236 e 3237, em 27 de Julho de 1972. Segundo estimativas da época, 1,7 milhão de acidentes ocorriam anualmente e 40% dos profissionais sofriam lesões.

O então ministro do Trabalho, Júlio Barata, além de assumir as implementações das portarias, que regulamentavam a formação técnica em Segurança e Medicina no Trabalho, atualizou o artigo 164 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que discorre sobre as condições internas de uma empresa, em relação à saúde e a segurança, mas precisamente sobre a atuação e formação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

Apesar da sub-notificação o número de acidentes é alto no estado de Catarina, pois segundo levantamento do Ministério Público do Trabalho SC é o 2º estado com maior gasto para o INSS para custear despesas com acidentes de trabalho e doenças ocupacionais dos trabalhadores catarinenses. Segundo o mesmo relatório, o setor da saúde e responsável pelo 2º maior índice de ocorrências.

                Até o ano de 2009 não havia legislação de prevenção de acidentes no Serviço público brasileiro. Depois de muita luta e discussão foi aprovada em Santa Catarina a Lei nº 14.609, de 07 de janeiro de 2009, institui o Programa Estadual de Saúde Ocupacional do Servidor Público. Este dispositivo objetiva estabelecer as diretrizes e normas para o sistema de gestão da segurança no trabalho e da promoção da saúde ocupacional dos servidores públicos estaduais; por meio da atuação de equipes multiprofissionais descentralizadas em cada órgão do Estado.

Desta forma, o Decreto nº 2.709, de 27 de outubro de 2009, que institui o Manual de Saúde ocupacional (MSO) estabelece diretrizes com o propósito de promover ações de prevenção e diagnóstico de acidentes em serviço, doenças profissionais e do trabalho, como também atividades de melhoria das condições ambientais, organizacionais e relacionais de trabalho, de acordo com as diferentes necessidades e realidades dos órgãos do Poder Executivo Estadual. O MSO possui 30 capítulos e contemplam como riscos ocupacionais os físicos, químicos, biológicos, ergonômicos, mecânicos, psicológicos e sociais.

Toda a legislação estadual pode ser acessada pelo site http://www.portaldoservidor.sc.gov.br, clique em Gestão de Saúde e Saúde Ocupacional para conhecer as principais atribuições da Gerência de Saúde Ocupacional (GESAO) e toda legislação que envolve a saúde ocupacional. Você também pode acessar o blog da CIPA do Hospital Regional de São José – HMG: http://cipahrsj.blogspot.com/, nele você também encontrará matérias sobre a saúde ocupacional do servidor.

Procuramos fazer este regaste histórico sobre o tema para que cada colega de trabalho tenha a dimensão da importância das ações que já foram desenvolvidas no passado e para que também tenha a consciência que a diminuição de acidentes e dos riscos depende de um processo continuado de vigilância dos processos de trabalho e dos ambientes de trabalho. A solidariedade e o comprometimento com causa são também peças importantes no desenvolvimento das ações que objetivam a diminuição do risco de acidente no local de trabalho.

Aqui no hospital muitas iniciativas importantes já foram implantadas, o HRSJ é pioneiro no âmbito do serviço público estadual no desenvolvimento de ações em relação a saúde do seu quadro de servidores. Temos o Serviço de Medicina para atender os servidores, mesmo que de forma precária, pois nos termos da legislação estadual seria necessário compor uma equipe com engenheiro do trabalho, técnico de segurança do trabalho e médico do trabalho, mesmo assim é um serviço que tem contribuído ações importantes. A criação da CIPA e suas atividades já desenvolvidas também tem sido fundamental para melhorar condições dos ambientes de trabalho como também processo de conscientização sobre a prevenção de acidentes e doenças decorrente do trabalho. Um pouco já foi feito, mas há muito que fazer. 

20 DE FEVEREIRO, DIA NACIONAL DE COMBATE ÀS DROGAS E ALCOOLISMO

Atualmente a dependência de drogas e o alcoolismo são considerados doenças pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Hoje, os episódios de violência, de criminalidade, acidentes de trânsito, arruaças, comportamentos antissociais, violência doméstica, ruptura de relacionamentos e problemas no trabalho, são diretamente potencializados pelo uso de drogas e de álcool.
O uso indevido de drogas lícitas ou ilícitas é um problema de saúde pública de ordem internacional que preocupa nações do mundo inteiro, pois afeta valores culturais, sociais, econômicos e políticos.

ALCOOLISMO

            O alcoolismo acomete de 10% a 12% da população, e hoje é mais freqüente em faixas etárias mais jovens, por isso não se deve estimular o uso precoce de álcool. Quando o indivíduo exagera na ingestão de álcool surgem os quadros de intoxicação, que podem ser leves causando euforia, tonturas e falta de coordenação motora ou podem evoluir até quadros graves como o coma alcoólico. A longo prazo, o álcool prejudica todos os órgãos, em especial o fígado que é responsável pela destruição das substâncias tóxicas ingeridas ou produzidas pelo organismo durante a digestão.
            O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o bom funcionamento do organismo, levando a conseqüências irreversíveis.

MACONHA

            O uso crônico de maconha está associado a problemas respiratórios, já que a fumaça é muito irritante e seu teor de alcatrão é muito alto, além de conter benzopireno, substância cancerígena.
            As conseqüências do uso da maconha são semelhantes ao do tabaco: hipertensão, asma, bronquite, cânceres, doenças cardíacas e doenças crônicas obstrutivas aéreas. No caso de pessoas com transtornos psicóticos (pré-existentes) pode ocorrer um agravamento do quadro, como a esquizofrenia, exigindo assim mudanças no tratamento da doença psiquiátrica.
           O uso regular acarreta problemas cognitivos como: comprometimento do rendimento intelectual, perda de memória e na habilidade de resolver problemas. A abstinência é caracterizada por: ansiedade, insônia, perda de apetite, tremor das mãos, sudorese, reflexos aumentados, bocejos e humor deprimido.

COCAÍNA

            A cocaína é uma substância psicoestimulante que é consumida de diferentes formas: aspirada, via intravenosa ou fumada (crack). O consumo da cocaína em grande porte dos usuários aumenta progressivamente, sendo necessário consumir maiores quantidades da substância para se atingir o efeito desejado.
            No Brasil a cocaína é a substância mais utilizada pelos usuários de drogas injetáveis. Muitas dessas pessoas compartilham agulhas e seringas e expõem-se ao contágio de várias doenças como hepatite, malária, dengue e AIDS.

CRACK

            O crack é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos. O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos, além disso, por ser um estimulante ele ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco.
            Além dos graves problemas de saúde, os usuários, principalmente as mulheres, prostituem-se para obter a droga e geralmente fazem isso sob efeito da “fissura”. Nesse estado perdem a noção de perigo e não conseguem obter relações seguras,expondo-se a doenças sexualmente transmissíveis (DST). Essa prática demonstra que o crack diante das DST/AIDS não é tão seguro quanto se suponha inicialmente.

ANFETAMINAS

            São drogas sintéticas de efeito estimulante do SNC e são comercializadas sob prescrição médica. Um tipo de anfetamina ilícita não encontrada em farmácias é a droga conhecida por êxtase, esta droga provoca dependência fazendo com que o usuário tenha que consumir maiores quantidades de comprimidos para obter os mesmos efeitos.
            O uso indevido e prolongado pode provocar alterações psíquicas, lesões cerebrais e aumenta o risco de convulsões e overdose.

CALMANTES E SEDATIVOS

            Os medicamentos capazes de diminuir a atividade do cérebro são chamados de sedativos, já os que são capazes de diminuir a dor são conhecidos como analgésicos. Os hipnóticos ou soníferos são os sedativos capazes de afastar a insônia, já os ansiolíticos tem o poder de atuar mais sobre estados exagerados de ansiedade. Hoje em dia já existem algumas dessas drogas capazes de acalmar o cérebro hiperexcitado dos epilépticos. São as drogas antiepilépticas, capazes de prevenir as convulsões. As principais substâncias calmantes pertencem ao grupo dos barbitúricos. Todos estes medicamentos só devem ser utilizados com prescrição e acompanhamento médico.

PREVENÇÃO

            É muito difícil convencer alguém a não fazer algo que lhe dê prazer, a droga e o álcool antes de qualquer outra coisa oferecem prazer imediato, e é exatamente por causarem dependência física, psicológica e síndrome de abstinência são de difícil tratamento. Por isso, fazer terrorismo com histórias ruins só piora as coisas. A maioria dos jovens são mais bem informados sobre drogas do que os próprios pais, mesmo quando não são usuários. Portanto, a prevenção ao uso de drogas começa muito antes. As ações preventivas devem ser planejadas e direcionadas para o desenvolvimento humano, o incentivo à educação, o acesso aos bens culturais, incluindo prática de esportes, cultura, lazer e a socialização do conhecimento sobre drogas, com embasamento científico.

TRATAMENTO

            Deve ser realizado por equipes multiprofissionais e com o apoio da família e da sociedade. A sociedade brasileira anseia por uma melhor qualidade de vida com mais saúde e segurança e para isso deve estar preparada, conscientizada e mobilizada para dizer NÃO.

Fonte:
+ http://portal.saude.pe.gov.br
+http://www.tce.sc.gov.br/content/20-de-fevereiro-dia-nacional-do-combate-ao-alcoolismo 






     
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cipa (cOMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE acidentes)


MEDICINA DO TRABALHO/saF (SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO FUNCIONÁRIO)

IMPACTOS LEGAIS E RELACIONADOS AO TRABALHO NA VIDA DE INDIVÍDUOS DEPENDENTES QUÍMICOS


RESUMO
O objetivo deste estudo é identificar o impacto do uso de drogas na vida de indivíduos dependentes químicos, nos contextos da criminalidade e do emprego. Trata-se de um estudo qualitativo exploratório com dados coletados entre agosto e setembro de 2012 em uma unidade de reabilitação para dependentes químicos no Paraná. Um total de 20 indivíduos dependentes foram entrevistados. Os dados foram tratados com uma análise categorial temática. Dos resultados encontrados, destacam-se as vulnerabilidades relacionadas ao trabalho e sociais dos entrevistados. Concluiu-se que o uso de substâncias químicas ilícitas impacta negativamente a vida funcional do usuário, além de sujeitar o indivíduo a penalidades na esfera criminal.

Descritores: Drogas Ilícitas; Transtornos Relacionados com Substâncias; Crime; Enfermagem.

Introdução
Sabe-se que o uso deliberado de substâncias psicoativas é um problema de saúde pública, especialmente à luz do aumento epidemiológico do número de usuários de drogas desde os anos 80. Essa situação preocupa não apenas os profissionais de saúde, mas também toda a sociedade. Pode-se supor que, dado o crescente consumo de drogas, a dependência química pode contribuir para as relações criminosas na sociedade. Trata-se, portanto, de um fenômeno complexo e dinâmico, que também é considerado uma questão legal, social e sanitária (1-2).
No período pós-guerra, houve um declínio nas taxas de criminalidade, especialmente nos países europeus e nos Estados Unidos. No entanto, desde os anos 80, a criminalidade aumentou, incluindo o número de infrações relacionadas a drogas (tráfico - relacionado ao trabalho - e uso) e crimes contra o patrimônio, bem como crimes violentos como roubo, seqüestro e homicídio. No final da década de 1980, o tráfico e uso de drogas foram responsáveis ​​por triplicar o número de condenações em comparação a duas décadas anteriores. Isso ocorreu em quase todos os estados e grandes cidades brasileiras, principalmente nas regiões metropolitanas. Na década de 1990, esse fenômeno se espalhou para mais perto das áreas do interior, especialmente aquelas situadas em rotas de tráfico (3) .
Diante dessa situação alarmante, em 2009, o governo federal investiu cerca de R $ 200 milhões na prevenção e tratamento de usuários de álcool e outras drogas, além de tratar indivíduos com transtornos mentais, possibilitando a criação de 73 novos Centros de Atenção Psicossocial. Breves hospitalizações de até 20 dias para pacientes em crise foram encorajadas, com um aumento de 31,85% no preço diário por paciente em hospitais psiquiátricos gerais (4).
Estimativas internacionais coincidem com o contexto descrito acima, de tal forma que aproximadamente 10% da população de centros urbanos de todo o mundo abusam de alguma substância psicoativa independentemente do sexo, idade, nível social e educação. Existem cerca de 76,3 milhões de pessoas dependentes de álcool, somando-se a esse percentual os 65% de indivíduos com expectativa de vida inferior a 60 anos, assim como os 15,3 milhões de pessoas que apresentam transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de outras drogas (1 ) .
Assim, pode-se afirmar que os transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas têm impacto relevante sobre os indivíduos, seu ambiente de trabalho, suas famílias e comunidade, acarretando prejuízos à saúde física e mental, comprometendo relacionamentos, causando prejuízos financeiros, e como mencionado anteriormente, levando a problemas legais (3) .
O forte desejo de ingerir uma droga, a dificuldade de controlar o consumo, o uso freqüente (mesmo que isso resulte em severas consequências), a prioridade dada à droga (mesmo que outras atividades devam ser realizadas), o aumento da tolerância à droga, e o estado de abstinência física pode resultar em transtornos psiquiátricos relacionados a taxas relevantes de agressividade, detenção por ações ilegais, suicídio, recaídas, despesas com tratamento, falta de moradia, re-hospitalizações e períodos sequenciais de hospitalização (3,5-7) .
Com relação ao tratamento para usuários de substâncias químicas ilícitas e, consequentemente, a adesão a esse tratamento, pode-se perceber que em países desenvolvidos e em desenvolvimento existem vários problemas de tratamento e reabilitação adequados para esses usuários abusivos, considerando a falta de tratamento propriamente dito e outras prioridades para a alocação do orçamento público e / ou privado disponível (8-10) .
Diante do exposto, o objetivo deste estudo é identificar o impacto do uso de drogas na vida de indivíduos dependentes químicos nos contextos de criminalidade e emprego.









PRIMEIRA REUNIÃO DA DEFINE PLANO DE TRABALHO PARA O RESTANTE DO ANO

Em reunião realizada no dia 03 de Julho ficou decidido que as reuniões, até no final do ano, acontecerão sempre na terceira quarta-feira de cada mês. 

Nesta reunião foi definido o plano de trabalho para o ano de 2018, onde, dentre as atividades que cabe a CIPA realizar, será dado prioridade em relação as demandas já levantadas pela gestão anterior, a revisão dos equipamentos de combate ao incêndio e o desenvolvimento de uma campanha de divulgação dos trabalhos da comissão com o objetivo de fortalecer o papel da CIPA. 

Também foi definida uma comissão para analisar as notificações dos acidentes registrados junto ao Serviço de Atendimento ao Funcionário.

CIPA/HRSJ RETOMA SEU TRABALHO


Em evento organizado pela coordenadoria das Comissões do Hospital Regional, foi realizada, no dia 29/06/2018, a solenidade de posse da CIPA/HRSJ para os membros eleitos e indicados, nos termos da Legislação Estadual, para um mandato de dois anos.

O evento contou com a presença do Diretor Geral, Valdir José Ferreira, do Gerente Técnico, Marcelo Zanchet, da Gerente de Enfermagem, Luciana Galvão Paes da Rosa, da Gerente Administrativa, Lea Alt Louise e da Coordenadora das Comissões, Josemeri da Silva.

Na oportunidade o Diretor Geral do HRSJ destacou a importância da CIPA no trabalho sobre a prevenção de acidentes e das doenças decorrentes do trabalho. Afirmou também que a Direção do hospital acompanhará os trabalhos a serem desenvolvidos através da Coordenação das Comissões.

O ex-presidente da CIPA/HRSJ, Carlos Antonio Borges da Rosa, fez um relato das atividades desenvolvidas pela comissão e destacou o pioneirismo do Hospital Regional em relação à saúde do servidor, muito antes de constar na Legislação Estadual o hospital já desenvolvia o serviço de medicina do trabalho com registro de acidentes e já tinha CIPAS em funcionamento. Destacou também as principais ações desenvolvidas pela gestão anterior que resultaram na diminuição do número de acidentes, principalmente aos relacionados com os perfurocortantes. 

Ao final da atividade fez uso da palavra o novo Presidente da CIPA/HRSJ, José Augusto Melo Corrêa, pediu o empenho dos seus colegas cipeiros na aplicação de todo o conhecimento no procedimento de prevenção de acidentes, e para tanto, afirmou que a CIPA irá identificar, em conjunto com todos os servidores, os riscos nos ambientes de trabalho para, então, reduzir ou até eliminar os riscos existentes.



II SIPAT DO HRSJ ACONTECE ENTRE 11 E 15 DE ABRIL

Na próxima semana, entre os dias 11 e 15 de abril, acontecerá a II SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes) do Hospital Regional de São José. Na oportunidade serão tratados vários assuntos, pelos quais, de alguma forma, interferem nas tarefas executas pelos servidores.

O evento acontecerá no Auditório do Hospital Regional, sempre no horário das 14 horas,  para participar das palestras não é necessário fazer inscrição prévia. Neste sentido, a CIPA/HRSJ gostaria de contar com o empenho de todos os servidores para garantir uma boa participação em todas as atividades propostas. Segue abaixo a programação:


DIA
PALESTRA
PALESTRANTE



11
CIPA e Saúde Ocupacional
PAULO AFRANIO GRAFFUNDER - Engenheiro  da GESAO/SEA
14:00
Transtornos Mentais e Comportamentais
RAFAELA LUIZA TREVISAN - Psicóloga  GEPEM/SEA



12
Assédio Moral no Serviço Público
IZABEL CAROLINA MARTINS CAMPOS -  Psicóloga GEPEM/SEA
14:00
Stress no Ambiente de Trabalho
FABIANO MIGUEL VALERIO - Médico do SAF / HRSJ



13
Saúde do Trabalhador e Suas Patologias
MARILZA MARTINS DA SILVA – Diretora do Sindsaude
14:00





14
Correta Mecânica Corporal no Trabalho
SERVIÇO DE FISIOTERAPIA - HRSJ
14:00
Correto Descarte dos Resíduos
DINORÁ  SANTANA LEMOS - Enfermeira - GRSS / HRSJ



15
Isolamento, Precauções e Medidas de
JOÃO LUIZ MARTINS - Enfermeiro - CCIH / HRSJ
14:00
Prevenção na Assistência

15:30
Confraternização de Encerramento

   

CIPA/HRSJ AVALIA ACIDENTES DE 2015

No ano de 2015 foram registrados 74 acidentes de trabalho no Serviço de Atendimento ao Servidor, onde destacamos 19 acidentes com perfurocortante, 14 por queda, 14 respingo/secreção e 13 por esforço/mau jeito. Na avaliação da CIPA o número de ocorrência registrado ainda é alto, é possível diminuir, mas para tanto, é preciso o empenho de todos os servidores para garantir o uso de EPI, principalmente máscara e óculos, e o correto descarte do material perfurocortante. Confira os dados no gráfico abaixo:

Quando analisamos o gráfico com os dados de 2015 e 2014 verificamos que, embora o número de acidentes seja igual ao do ano anterior, houve redução de 24% nos acidentes com perfurocortante. A redução deste tipo de acidente deve ser sempre motivo de comemoração, pois seu potencial de contaminação pode gerar muito transtorno ao servidor e a sua família. Importante também lembrar que no ano de 2013 houve 62 notificações de acidentes com perfurocortante e, quando comparado ao ano de 2015, observamos então uma redução de 226%. 

Esta diminuição certamente está diretamente relacionada ao fornecimento, de forma individualizada pelo Serviço de Farmácia, das lancetas para realização do HGT, pois essa medida possibilitou a diminuição drástica do uso de agulha de insulina para realizar esse procedimento. Claro que não podemos esquecer as campanhas pelo correto descarte de material perfurocortante e do trabalho da Comissão de Resíduos e CCIH.

A CIPA/HRSJ chama a atenção que no gráfico acima aparece um novo tipo de acidente denominado de esforço/mau jeito, que até o ano de passado não havia registro. Este tipo de ocorrência está relacionado aos acidentes gerados durante a realização de esforço físico durante a realização de uma determinada tarefa no local de trabalho. O registro deste tipo de acidente se deve, certamente, ao trabalho de divulgação do Serviço de atendimento aos Servidores e ao trabalho dos membros da CIPA.


O objetivo principal da CIPA é a "prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do servidor". É uma tarefa muito importante e deve ser de forma contínua, apenas um pequeno grupo não dará conta dessa missão, é preciso sempre a participação e o compromisso de todos. Neste sentido, queremos lembrar que, no mês de Abril deste ano, haverá renovação dos membros da CIPA. Faça a discussão com os seus colegas de setor e indique candidatos para concorrer na eleição da CIPA/HRSJ. 

A SOCIEDADE DO CANSAÇO

Há uma grande discussão pelo mundo sobre a “sociedade do cansaço”. Onde seu principal formulador é um coreano que ensina filosofia em Berlim, Byung-Chul Han, cujo livro com o mesmo título acaba de ser lançado no Brasil (Vozes 2015). Com o objetivo de possibilitar o acesso a esta temática, que de alguma forma, está relacionada ao mundo do trabalho e as suas inter-relações, a CIPA/HRSJ reproduz abaixo um texto que trata sobre o cansaço na sociedade moderna.

A Sociedade do Cansaço

Que maneira de viver, que sintomas, que doenças estão a marcar-nos hoje?Que mudanças e aprendizagens urge lançar?Uma breve apresentação do livro “A Sociedade do Cansaço” de Byung-Chul Han, em colaboração com o Mensageiro de Santo António

Byung-Chul Han é sul-coreano. Depois de estudar Metalurgia no seu país natal, rumou à Alemanha, onde se doutorou em Filosofia, sendo actualmente professor na Universidade de Artes de Berlim. É sobre a sua obra «A Sociedade do Cansaço» que nos debruçamos.

A sociedade ocidental do século XXI é uma sociedade marcada pelas doenças neuronais – depressão, stress, hiperactividade, deficit de atenção (repare-se nas crianças!). Estas doenças ocupam hoje o lugar antes ocupado por doenças bacteriais ou virais, como a tuberculose ou a gripe. Mas as doenças bacteriais ou virais consistem essencialmente em elementos externos (bactérias, vírus) que afectam o nosso corpo, e aos quais podemos levantar defesas; já as doenças neuronais, por outro lado, vêm de dentro de nós, tornando-se a sua cura mais difícil.

É o estilo de vida ocidental que está a provocar esta onda crescente de doenças, com efeitos devastadores nas relações, nas famílias, na vida pessoal. Trata-se «da violência da positividade, que resulta da super-produção, do super-rendimento e da super-comunicação». O contexto laboral que marcou grande parte do século XX – industrial, disciplinado – está a mudar: hoje, as palavras-chave são motivação, iniciativa, rendimento. Muda o âmbito da violência: já não uma violência vinda de fora – as ordens dadas por um patrão, as sirenes das fábricas – mas uma violência que se exerce na pessoa a partir de dentro – na necessidade de ser produtiva, audaz, empreendedora. Mas, e quando a pessoa não consegue atingir os «objectivos» a que se propõe e a que é proposta?

É a sociedade do «yes, we can», do «like». Como lidamos com o fracasso, experiência fundamental numa vida humana em construção, mas uma experiência que não tem lugar na sociedade moderna? Hoje, o trabalhador modelo é o trabalhador capaz domultitasking – ser capaz de realizar, na perfeição, múltiplas tarefas, ao mesmo tempo. Mas as grandes criações humanas – na ciência, na cultura, na arte – só foram possíveis através de longos períodos de atenção, silêncio e concentração. Do mesmo modo, as nossas relações familiares sofrem quando somos incapazes de lhes conceder a nossa total atenção – algo difícil no meio de todas as distrações e solicitações que nos atingem. O excesso que caracteriza a sociedade ocidental – excesso de informação, de comunicação, de emoções, de objectivos – provocam uma dispersão na pessoa, uma incapacidade de estar centrada, um desgaste mental e físico insuportável.

Como lidar com esta realidade? Como aprender a gerir e a controlar os infinitos estímulos que nos afectam, desde a comunicação à internet, passando pelas imagens e pela violência dos telejornais? Como ser capaz de «desligar»? Urge (re)aprender a arte da atenção, da escuta, do silêncio, do deter-se, do dar espaço, do não cair nas «engrenagens» de consumo e produção, para que o ser humano não se converta «numa máquina de rendimento, cujo objectivo consiste no funcionamento sem alterações e no máximo de rendimento».

Trata-se de crescer na pedagogia do olhar: «Aprender a ver significa acostumar o olho a observar com calma e com paciência, a deixar que as coisas se aproximem dos nossos olhos, quer dizer, educar o olho para uma profunda e contemplativa atenção, para um olhar alargado e pausado. Este aprender a olhar constitui o primeiro ensinamento preliminar para a espiritualidade». Curiosamente, o autor termina a sua obra propondo um outro tipo de Cansaço – o cansaço do Sábado bíblico, do descanso como um criar espaço, um dia em que – segundo o texto bíblico – Deus já não cria e, por isso, a Criação pode chegar à sua Plenitude. Trata-se, para o autor, de permitir que o Espírito inspire.

Byung-Chul Han, “A Sociedade do Cansaço”, Lisboa 2014. Artigo publicado na edição de Março do Mensageiro de Santo António

CIPA/HRSJ REALIZA VISTORIA SOBRE CONDIÇÕES SANITÁRIAS E O CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO

A CIPA/HRSJ realizou vistoria em vários setores verificando as Condições Sanitárias e o Conforto nos Locais de Trabalho, pois há um Normativo Legal que estabelece alguns parâmetros que devem ser respeitados Administração Pública (Capítulo XXII do manual de Saúde Ocupacional (DECRETO Nº 2.709, de 27 de outubro de 2009 - NR 24 MT). O relatório resultante deste trabalho foi entregue para a Direção do Hospital para que faça os encaminhamentos necessários para que sejam garantidas as instalações necessárias e de forma adequada nos termos da legislação vigente. Segue abaixo alguns pontos importantes desta Norma:

1. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

* Durante a jornada de trabalho, as instalações sanitárias devem ser submetidas a processo permanente de higienização, de modo que estejam sempre limpas e desprovidas de quaisquer odores. 
* As instalações sanitárias devem ser separadas por sexo. 
* É proibida a utilização das instalações sanitárias para outros fins que não os de asseio e satisfação das necessidades fisiológicas.

2. UTILIZAÇÃO DE CHUVEIROS


* Os banheiros dotados de chuveiros devem: 
* Ser mantidos em estado de conservação, asseio e higiene
* Ser instalados em local adequado; 
* Ter portas de acesso que impeçam o devassamento, ou ser construídos de modo a manter o resguardo conveniente; 
* Ter paredes revestidas de material resistente, liso, impermeável e lavável, e piso com caimento que assegure o escoamento da água para a rede de esgoto, quando houver, sendo de material antiderrapante ou provido de estrados de madeira;
* Para cada chuveiro deve haver um número correspondente de saboneteiras e cabides de toalha.

3. ATIVIDADES INSALUBRES 

* Nas atividades ou operações insalubres, bem como nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem sujidade, será exigido no conjunto das instalações sanitárias um lavatório e um chuveiro para cada 10 trabalhadores.
* Nos locais em que a atividade exija troca de roupas, ou seja, imposto o uso de uniforme ou guarda-pó, haverá local apropriado para vestiário dotado de armários individuais, observada a separação de sexos. 

O texto na íntegra desta norma poderá ser encontrado no blog: cipahrsj.blogspot.com ou link http://www.portaldoservidor.sc.gov.br/ckfinder/userfiles/arquivos/Saude_Ocupacional/manual_de_s

AUMENTA O ÍNDICE DE REGISTRO DE ACIDENTES NO HRSJ

O relatório de acidentes elaborado pela CIPA/HRSJ aponta que houve aumento de 41% no total de registros de acidentes no primeiro semestre de 2015 em relação ao primeiro semestre de 2014. Quando analisamos os dados separado por tipo de acidentes observamos que houve um aumento de 12,5% dos registros com perfurocortantes, 50% com respingo ocular e 700% dos registros por motivo de queda.


Diante destes dados a CIPA/HRSJ criou um grupo para analisar de forma mais detalhada os dados, principalmente os registros de acidentes por motivo de queda e os registros de acidentes com perfurocortante. É necessário conhecer melhor as circunstâncias que contribuíram na geração dos acidentes para que possamos apontar medidas específicas para tentar reduzir os números acima apresentados. 

        De toda forma entendemos que é necessário e urgente, sensibilizar os servidores quanto à importância do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), orientar sobre o descarte correto dos materiais e incentivar a colaboração da equipe de cada setor pelo zelo necessário quanto à realização do trabalho. Neste sentido, a CIPA/HRSJ encaminhará um expediente solicitando a disponibilização de óculos de proteção (EPI) para todos os servidores que realizem atividades sujeitas ao risco de contaminação (respingo ocular).

Evitar acidentes e doenças decorrentes do trabalho é o objetivo principal da CIPA, mas nenhuma ação será eficaz se este também não for um compromisso de todos. Então é necessário que dispensemos um pouco de nosso tempo no local de trabalho para tratar deste assunto para que consigamos chegar ao futuro com mais capacidade de trabalho e qualidade de vida, "se você não tem tempo para cuidar do corpo e da mente, um dia vai ter que arranjar tempo para ficar doente" (Edward Stanley).

27 DE JULHO - DIA NACIONAL DE COMBATE AOS ACIDENTES DE TRABALHO

              A CIPA/HRSJ aproveita esta data para reforçar a importância do combate permanente para reduzir os acidentes de trabalho. A preocupação com a prevenção deve ser sempre o nosso primeiro equipamento de proteção, pois nossa capacidade de trabalhar está diretamente ligada com a nossa saúde. Prevenir quer na perspectiva do servidor ou na do governo, é a melhor forma de evitar que os acidentes aconteçam.  

Sugestões para prevenir acidentes de trabalho

           Tenha cuidado e siga todas as regras de segurança na realização das atividades (usar EPI sempre que necessário);

Não re-encape as agulhas e descarte de forma correta os materiais perfurocortantes;

Organize seu local de trabalho, não deixe objetos fora dos seus lugares ou mal arrumados;

Saiba quais os riscos e cuidados que se deve ter ao desenvolver suas atividades;
       
            Contribua com a CIPA ajudando no processo de conscientização sobre ações sobre prevenção de acidentes, bem como na busca permanente por melhorias do ambiente de trabalho e qualidade de vida.

PROTEÇÃO RADIOLÓGICA - UM DEBATE QUE PRECISAMOS FAZER

Estamos reproduzindo abaixo uma matéria tratando sobre a Proteção Radiológica extraída do site do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina - UNIFESP. É um assunto que ainda causa muita dúvida entre os servidores do hospital, neste sentido, estamos publicando esta matéria para auxiliar no debate sobre quais medidas de proteção são necessárias para os servidores, especialmente nos exames realizados dentro das Unidades de Internação, UTI e Centro Cirúrgico.

Quais os principais malefícios à saúde do trabalhador em curto, médio e longo prazo?

Efeitos determinísticos decorrentes da radiação (catarata, eritema, perda de fertilidade, etc.), não são observados para os trabalhadores para esta faixa de energia utilizado no radiodiagnóstico. Efeitos estocásticos (acumulativos), tais como o câncer, são muito pouco prováveis. Respeitando-se as normas de proteção bem como os 20 mSv anuais, não são observados efeitos biológicos das radiações ao trabalhador. Estudos indicam que a incidência de câncer em trabalhadores com radiação, é a mesma de que trabalhadores que não são expostos à radiação ionizante.

Como se proteger da radiação?

A forma mais eficaz de proteção ainda é a distância da fonte emissora de radiação. Por exemplo, um equipamento de raios-X portátil, operando em UTI, considerando-se uma distância de 2,5 m do aparelho ou do paciente, equivale a um biombo de chumbo, e, portanto não é plausível que as equipes de enfermagem entrem em pânico ou corram quando são executados estes procedimentos no leito do paciente. Outra forma importante é a blindagem, seja através de aventais de chumbo ou de biombos. Fisicamente, a proteção radiológica dos trabalhadores é em função da radiação espalhada no paciente, e, portanto, a forma adequada de proteção é a utilização de colimadores para a limitação do feixe de Raios-X. Em exames de UTI neonatal, sugere-se que os recém-nascidos que precisam ser submetidos a exames radiológicos utilizem a colimação como proteção, tanto do paciente e quanto do operador, e que ele não seja retirado da incubadora ou berço aquecido. Em exames do centro cirúrgico é essencial a colimação para evitar a degradação da imagem pelo espalhamento e a irradiação desnecessária dos trabalhadores. A utilização de técnicas radiográficas com baixos valores de mas efetivamente reduzem o risco de irradiação de pacientes e trabalhadores. A reutilização de químicos de revelação e o uso de ecrans desgastados e de aparelhos radiológicos descalibrados requerem maior dose de radiação, comprometendo a proteção radiológica.

Quais os principais EPIs necessários? Como eles contribuem para segurança?
Os principais EPIs são os aventais de chumbo, protetores de tireoide e óculos com equivalência em chumbo, e fornecem uma proteção de 90% com relação à radiação espalhada. Outra forma de proteção é a utilização de dosímetros termoluminescentes (TLD), para a verificação da dose do trabalhador. Este dosímetro deverá ser utilizado acima do avental de proteção. Em tomografia de múltiplos cortes, recomenda-se que a enfermagem utilize a proteção de tireoide durante a administração do contraste.