AUMENTA O ÍNDICE DE REGISTRO DE ACIDENTES NO HRSJ

O relatório de acidentes elaborado pela CIPA/HRSJ aponta que houve aumento de 41% no total de registros de acidentes no primeiro semestre de 2015 em relação ao primeiro semestre de 2014. Quando analisamos os dados separado por tipo de acidentes observamos que houve um aumento de 12,5% dos registros com perfurocortantes, 50% com respingo ocular e 700% dos registros por motivo de queda.


Diante destes dados a CIPA/HRSJ criou um grupo para analisar de forma mais detalhada os dados, principalmente os registros de acidentes por motivo de queda e os registros de acidentes com perfurocortante. É necessário conhecer melhor as circunstâncias que contribuíram na geração dos acidentes para que possamos apontar medidas específicas para tentar reduzir os números acima apresentados. 

        De toda forma entendemos que é necessário e urgente, sensibilizar os servidores quanto à importância do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), orientar sobre o descarte correto dos materiais e incentivar a colaboração da equipe de cada setor pelo zelo necessário quanto à realização do trabalho. Neste sentido, a CIPA/HRSJ encaminhará um expediente solicitando a disponibilização de óculos de proteção (EPI) para todos os servidores que realizem atividades sujeitas ao risco de contaminação (respingo ocular).

Evitar acidentes e doenças decorrentes do trabalho é o objetivo principal da CIPA, mas nenhuma ação será eficaz se este também não for um compromisso de todos. Então é necessário que dispensemos um pouco de nosso tempo no local de trabalho para tratar deste assunto para que consigamos chegar ao futuro com mais capacidade de trabalho e qualidade de vida, "se você não tem tempo para cuidar do corpo e da mente, um dia vai ter que arranjar tempo para ficar doente" (Edward Stanley).

27 DE JULHO - DIA NACIONAL DE COMBATE AOS ACIDENTES DE TRABALHO

              A CIPA/HRSJ aproveita esta data para reforçar a importância do combate permanente para reduzir os acidentes de trabalho. A preocupação com a prevenção deve ser sempre o nosso primeiro equipamento de proteção, pois nossa capacidade de trabalhar está diretamente ligada com a nossa saúde. Prevenir quer na perspectiva do servidor ou na do governo, é a melhor forma de evitar que os acidentes aconteçam.  

Sugestões para prevenir acidentes de trabalho

           Tenha cuidado e siga todas as regras de segurança na realização das atividades (usar EPI sempre que necessário);

Não re-encape as agulhas e descarte de forma correta os materiais perfurocortantes;

Organize seu local de trabalho, não deixe objetos fora dos seus lugares ou mal arrumados;

Saiba quais os riscos e cuidados que se deve ter ao desenvolver suas atividades;
       
            Contribua com a CIPA ajudando no processo de conscientização sobre ações sobre prevenção de acidentes, bem como na busca permanente por melhorias do ambiente de trabalho e qualidade de vida.

PROTEÇÃO RADIOLÓGICA - UM DEBATE QUE PRECISAMOS FAZER

Estamos reproduzindo abaixo uma matéria tratando sobre a Proteção Radiológica extraída do site do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina - UNIFESP. É um assunto que ainda causa muita dúvida entre os servidores do hospital, neste sentido, estamos publicando esta matéria para auxiliar no debate sobre quais medidas de proteção são necessárias para os servidores, especialmente nos exames realizados dentro das Unidades de Internação, UTI e Centro Cirúrgico.

Quais os principais malefícios à saúde do trabalhador em curto, médio e longo prazo?

Efeitos determinísticos decorrentes da radiação (catarata, eritema, perda de fertilidade, etc.), não são observados para os trabalhadores para esta faixa de energia utilizado no radiodiagnóstico. Efeitos estocásticos (acumulativos), tais como o câncer, são muito pouco prováveis. Respeitando-se as normas de proteção bem como os 20 mSv anuais, não são observados efeitos biológicos das radiações ao trabalhador. Estudos indicam que a incidência de câncer em trabalhadores com radiação, é a mesma de que trabalhadores que não são expostos à radiação ionizante.

Como se proteger da radiação?

A forma mais eficaz de proteção ainda é a distância da fonte emissora de radiação. Por exemplo, um equipamento de raios-X portátil, operando em UTI, considerando-se uma distância de 2,5 m do aparelho ou do paciente, equivale a um biombo de chumbo, e, portanto não é plausível que as equipes de enfermagem entrem em pânico ou corram quando são executados estes procedimentos no leito do paciente. Outra forma importante é a blindagem, seja através de aventais de chumbo ou de biombos. Fisicamente, a proteção radiológica dos trabalhadores é em função da radiação espalhada no paciente, e, portanto, a forma adequada de proteção é a utilização de colimadores para a limitação do feixe de Raios-X. Em exames de UTI neonatal, sugere-se que os recém-nascidos que precisam ser submetidos a exames radiológicos utilizem a colimação como proteção, tanto do paciente e quanto do operador, e que ele não seja retirado da incubadora ou berço aquecido. Em exames do centro cirúrgico é essencial a colimação para evitar a degradação da imagem pelo espalhamento e a irradiação desnecessária dos trabalhadores. A utilização de técnicas radiográficas com baixos valores de mas efetivamente reduzem o risco de irradiação de pacientes e trabalhadores. A reutilização de químicos de revelação e o uso de ecrans desgastados e de aparelhos radiológicos descalibrados requerem maior dose de radiação, comprometendo a proteção radiológica.

Quais os principais EPIs necessários? Como eles contribuem para segurança?
Os principais EPIs são os aventais de chumbo, protetores de tireoide e óculos com equivalência em chumbo, e fornecem uma proteção de 90% com relação à radiação espalhada. Outra forma de proteção é a utilização de dosímetros termoluminescentes (TLD), para a verificação da dose do trabalhador. Este dosímetro deverá ser utilizado acima do avental de proteção. Em tomografia de múltiplos cortes, recomenda-se que a enfermagem utilize a proteção de tireoide durante a administração do contraste.

CIPA/HRSJ SOLICITA MEDIDAS PARA EVITAR TRANSTORNOS OSTEOMUSCULAR NOS SERVIDORES.

             A CIPA/HRSJ constatou que cerca de 30% dos afastamentos dos servidores são decorrentes de Transtornos do Sistema Osteomuscular e, para tanto, tem solicitado realização de treinamento anual para os servidores quanto à adoção da mecânica corporal correta na movimentação de pacientes ou de materiais (CI 012/2013 e CI 011/2014 CI 018/2014).
  
            No caso da enfermagem, o esforço físico do trabalho está relacionado, em grande parte, à mobilização dos doentes que, principalmente os mais dependentes, impõem necessidade de maior esforço físico dos profissionais para realização de procedimentos como a mudança de decúbito e transferência para as macas ou cadeiras.
 
A literatura tem sugerido que administração de cursos sobre movimentação e transporte de pacientes consiste em uma estratégia importante para reduzir a incidência de distúrbios osteomusculares entre os trabalhadores da saúde. Este treinamento está assegurado na NR 32 (Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho nos Serviços de Saúde) e no Manual de Saúde Ocupacional dos Servidores Estaduais de Santa Catarina. 

A CIPA/HRSJ também solicitou para a Direção Geral a aquisição de elevador para transferência de pacientes.  Estudos apontam que o uso deste equipamento diminui, sobremaneira, o esforço físico do trabalho da enfermagem nas atividades relacionadas à mobilização dos doentes. Este equipamento já está sendo utilizado no Instituto de Cardiologia na Unidade de Coronária com uma avaliação bem positiva por parte dos funcionários.

Cabe ressaltar o benefício da prevenção dos transtornos osteomusculares devem trazer, tanto para o profissional como para o Estado, redução com despesas médicas, redução das doenças decorrentes do trabalho, diminuição do nível de stress, redução dos acidentes de trabalho e deve possibilitar uma melhora significativa na qualidade de vida dos profissionais.

Segue abaixo algumas dicas de mecânica corporal que devem ser utilizadas pelo pessoal de enfermagem durante a manipulação de pacientes:
  • ·         Deixar os pés afastados e totalmente apoiados no chão;
  • ·         Trabalhar com segurança e com calma;
  • ·         Manter as costas eretas;
  • ·         Usar o peso corporal como um contrapeso ao do paciente;
  • ·         Flexionar os joelhos em vez de curvar a coluna;
  • ·         Abaixar a cabeceira da cama ao mover um paciente para cima;
  • ·         Utilizar movimentos sincrônicos;
  • ·         Trabalhar o mais próximo possível do corpo do paciente;
  • ·         Usar uniforme que permita liberdade de movimentos e sapatos apropriados;
  • ·         Realizar a manipulação de pacientes com a ajuda de, pelo menos, uma pessoa.
Fonte: Alexandre, Neusa Maria Costa, & Rogante, Maria Marilene. (2000). Movimentação e transferência de pacientes: aspectos posturais e ergonômicos. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 34(2), 165-173. Recuperado em 08 de julho de 2015, de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342000000200006&lng=pt&tlng=pt. 10.1590/S0080-62342000000200006.

CIPA SOLICITA EMBALADOR DE GUARDA-CHUVA PARA AS PORTARIAS

Para evitar a ocorrência de queda (acidente) nos corredores do hospital nos dias de chuva a CIPA/HRSJ solicitou, junto a Direção, a colocação de 02 EMBALADORES DE GUARDA-CHUVA, 01 na portaria de pontos e outro na entrada do Centro de Estudos.

Com a utilização do embalador espera-se que os corredores não fiquem tão molhados nos dias de chuva, oferecendo assim mais segurança aos servidores e contribui na manutenção da limpeza dos corredores.


Para que este equipamento seja útil precisamos da colaboração de todos os servidores, seja utilizando o embalador sempre que entrar com guarda-chuva molhado, divulgando a existência do embalador ou solicitar a reposição do refil junto ao Serviço de Zeladoria.